Lídio Sutilli
Nome Completo:   Lídio Sutilli
Partido:   Sem Partido
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Biografia:  
VEREADOR TITULAR – 3ª LEGISLATURA 1967 – 1969
VEREADOR TITULAR – 8ª LEGISLATURA 1989 – 1992
VEREADOR TITULAR – 9ª LEGISLATURA 1993 – 1996
VEREADOR TITULAR – 10ª LEGISLATURA 1997 – 2000
Nascido em 30 de março de 1935 em Soledade, Rio Grande do Sul, é filho de Afonso Sutilli e Saretta Sutilli, irmão de Pierina, Artibano, Videlvina, Nair, Alcides, Doraci, Leda, Nelson, Osvaldo, Lurdes, Irmã, Adir e Zenaide. Casou-se com Mística Sutilli, com a qual teve cinco filhos, João, Joana, Saulo, Alexandra e Lídio.
Lídio chegou a São Lourenço do Oeste no mês de maio de 1950, residiu por três anos com Maximiliano Negri. Depois morou com seus pais.
Atuou como vereador por quatro mandatos e foi Presidente da Câmara por duas vezes. No dia oito de fevereiro de 1967, tomou posse como vereador pela primeira vez pelo partido do MDB (Movimento Democrático Brasileiro), com 171 votos, atuando até 30 de dezembro de 1969. Sendo que no período de 1968 a 1969 foi presidente da Câmara. Na gestão de1989 foi novamente vereador atuando até 1992. E por mais duas gestões consecutivas (1993 – 1996 e 1997 a 2000) foi reeleito vereador. Em 1997 a 1998, atuou novamente como presidente da Câmara. Foi também, primeiro Presidente da Comissão Organizadora do Conselho Tutelar, de 1989 a 1992.
Seu principal destaque como vereador foi de promover os loteamentos na cidade de São Lourenço do Oeste. Foi o responsável pela entrada dos Projetos de Lei na Câmara para iniciar os loteamentos. Nessa época os terrenos estavam na mão de poucas pessoas, que detinham o crescimento da cidade, os preços do terreno subia cada vez que aparecia um interessado, ele conseguiu conscientizar os proprietários de chácaras a loteá-las. Sua vida como vereador foi trabalhado em cima disso.
Com os loteamentos, houve a expansão da cidade. O primeiro loteamento foi de Sergio Luiz Jancezski , nos fundos do Cemitério Municipal São Lourenço. O segundo foi na Rua Augustinho Estefanello com Gillio Rezzieri, e na seqüência, o Loteamento Progresso, Martinello, Baldim, Menegatti e Menegueti, Irmãos Cardoso, Leonel Baldissera, Constante Livi, Paludo, e assim por diante.
Lídio Sutilli destaca também o Loteamento Sebastião Pereira, que ajudou muito o desenvolvimento do município.
De acordo com Lidio, o Loteamento Paludo, era a terra da antiga Empresa Saudades, onde todos eram donos e ninguém mandava. “Não havia rua, não havia água, não havia energia elétrica, então Lídio conseguiu através do juiz da comarca na época, Dr. Domingos Paludo, a escriturar no nome da Prefeitura. E os proprietários que moravam nessas terras, a própria prefeitura passou a escritura para os proprietários que adquiriram seus direitos. Foi um loteamento bem complicado, mas que abriu acomodação para muita gente.
Criou e fundou o Conselho Tutelar, promovendo a primeira eleição e estipulando o salário durante sua gestão em 1989 a 1992. Como presidente da Câmara, alugou o primeiro andar do Banco do Brasil, para funcionar a Câmara e tempos depois, adquiriu o imóvel por R$ 230 mil. Como propositor Lidio conseguiu levar o Poder Legislativo em todo o interior do município, um trabalho, segundo ele, interessante, pois o povo do interior não vem até a Câmara para assistir as seções e talvez nem saiba para que existisse o poder legislativo.
Outra importante obra foi à atribuição aos nomes das ruas de São Lourenço. Os primeiros nomes foram Gillio Rezzieri, Ernesto Beuter, Guilherme Hack, Lucia Hack, entre outras. Estas ruas foram renomeadas, pois na época recebiam o nome de militares e o Sr. Lídio Sutilli decidiu homenagear nomes participaram na fundação do município. Segundo Lídio, os nomes que permaneceram foram poucos, ficando algumas como Avenida Brasil e Coronel Bertaso.
Em 1960, fundou o Clube Recreativo Araucária (CRA) e foi também presidente do CRA durante 10 anos, além de ser orador, secretário e tesoureiro. Fundou a Associação Rural de São Lourenço (atual Sindicato dos Trabalhadores Rurais). Trouxe para São Lourenço a agência do Banco do Brasil, através de um Levantamento Sócio-Econômico do município.
Foi secretário do antigo Hospital São Roque (atual Hospital da Fundação) por cinco anos. Criou e escreveu todos os estatutos e regimentos da entidade. Foi candidato a Prefeito em 1972, a Deputado Estadual em 1978 e a vice-prefeito em 1976. Em 2001, tentou a reeleição para vereador, mas não conseguiu.
Em seu primeiro mandato, batalhou muito para a atual Praça da Bandeira não se tornar loteamento, pois chegou a ser loteada pela Empresa Colonizadora Industrial Saudades. Segundo Sutilli, era uma época em que os loteadores estavam ganhando muito dinheiro com as novas áreas. “Eu, como vereador, consegui derrubar esse loteamento. Na época o prefeito da cidade era o Sr. Zeno Germano Etges. Fui até Pato Branco, contratei o melhor advogado, Dr. Jacinto Simões, o qual por meio de uma ordem judicial pode declarar a Praça como Utilidade Pública, patrimônio inalienável”, relata.
Foi presidente da primeira Liga Esportiva de São Lourenço do Oeste, de 1954 a 1958.